domingo, 27 de janeiro de 2013

Dor e saudade...

Saudade é lembrança de amor que ficou
Amor que ficou em lugares que só quem amou sabe onde fica
Saudade, não se pode dar ou ensinar, ou quiçá, pedir que sintam...
Simplesmente, ela se faz, na alma de quem deixou para trás um pouco de amor...

Dor é sentimento de quem se dá incondicionalmente,
Sem mesmo se preocupar com saudades...
Ou, em guardar um pouco de amor...
Dor se ameniza, mas, ela também habita a alma de quem ama pela metade.

Agora, amor, amor inteiro mesmo, é deslimite...
Amor é desregragem, descomplicação e desfronteirização total
É aceitar as carências, não provocar tiranias... Ser multidimensional...
Amor é não ter medo, nem coragem demais...

Amor é dialetizar dores em busca de um lugar seguro para amar maissssss...
Amor é deixar mais saudades, do que sentir...

Quem sabe um novo ninho?


Eu hoje


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

É a copa do Pantanal...

copa dopantanal: cuiabá revirado...
Cirurgicamente  Cuiabá vai sendo,
Descontornado, tornado, contornado
Enfim revirado...
Cidade verde, do chá com bolo
Da Cuti, do Pituli, da Piita e do Nandô
Do jogar conversa fora
E colher conversa afora
Assistir agora é hora,
Para depois, sem dor nenhuma, nossa Cuiabá saborear...
As esquinas, os contornos,
Malheiros generoso, Miguel Sutil, Perimetral,
Rastros, encontros, desencontros,
Parados, observados, dilacerados...

E a copa vem chegando...
Despertando sentimentos, Chamando a atenção:
Mixto, Operário, Dom Bosco, Palmeirinha...
Onde estarão? Onde estão?
Lugares especiais de lembranças habitacionadas... Resistentemente...
No universo do Cuiabano...
Mixto, Operário, Dom Bosco, Palmeirinha... É a copa.

Verdão, de confrontos calorosos
Palco de explosão de paixões, classicamente manifestadas,
Esteticidamente aumentado,
Milimetricamente pensado, como a arena do Pantanal...
Assim Cuiabá...


De uma esquina, não qualquer, assista-se Cuiabá
Reinventando-se ou, deixando ser reinventada....
Cuiabá, oikos de um povo único,
Amador, acolhedor e protagônico...
Mais um por do sol...
Que com ele, leva embora o abraço diário,
de um amigo, que alimenta,
energiza e ensina:
Esperanças existem: Amanhã é outro dia em Cuiabá.
Agora, Japão, saboreie o seu novo amanhecer...
Cuiabá, com suas feridas, e eu, vamos dormir, ou, tentar ...