terça-feira, 20 de janeiro de 2015

As vezes

As vezes e somente as vezes eu penso ser proibido gostar
Ser proibido amar
Ser desnecessário acreditar,
Ser bobeira querer abraçar alguém...

As vezes sinto que gostar não é permitido
Pelo outro
pela situação
pela mundaneidade
pela individualineidade

Mas tem hora que eu percebo que é mesmo proibido gostar
Para quem o confunde com carência
sofrimentos
irresoluções e dependências...
Para quem se declara autossuficiente
E que não acredita mais nas frases ou, tem medo delas
Como eu gosto de você
Vem me ver
Que saudades
bom dimais te ver,,,

As vezes
Nem tao poucas vezes
Me pego gostando muito, mesmo assim
Amando demasiadamente
Palhaçosamente reivindicando abraços
Olhando cumpridamente em busca de cumplicidades afetivas
Infantilmente acreditando
numa libertação

Então sigo assim,
Carente ou não
ainda fazendo parte dos que gostam
amam
acreditam
mas confesso
È na solidão de mim mesma que exercito
Esses sentimentos tão viscerais...




terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Aventuras e desventuras de um boné cor de rosa...

A vida
caminho duro
caminho doce
caminho...

a vida
caminhada singular
pegadas digitamentadas
pegadas...

Meu irmão
figura única,
de pegadas únicas
marcantes

De alma dócil
de vida sofrida
confusa...

O Evaldo
Pegadas certeiras
de uma vida inteira
morrendo todo dia.

E eu?
nessa minha vida, 
ainda acredito que 
a vida 
não deveria ser morrida...

O boné cor de rosa ...