segunda-feira, 20 de novembro de 2023

numa folha, não tão qualquer


numa folha, não qualquer,


outras folhas, conectadas, num ponto.......



em que olho e aprecio, 
as diversas simetrias,
que equilibram
e enlevam meu olhar...


nele a materialidade da explosão celebrativa do grande tronco
vivo. 
estou vivo!



Numas folhas
não qualquer uma,
linhas as marcam como paginas, 
com uma única escrita
verde.
sou verde! 


Verde que quero ser, 
antes do amarelo 
me tornar
natureza
morta...


E que eu possa então renascer, 
nas flores. 


num cantinho, 
ainda que qualquer
que tenha lugar 
para 
eu 
ser 
de 
novo 
apreciada


e possa resistir 


sem me perder em cinzas


PORQUE AS DORES SÃO GRANDES




E RENASCER É QUASE MILAGRE


NESSE CANTINHO DO CERRADO 
ONDE ACONTECEM 
OS FENOMENOS 
MAIS MARAVILHOSOS
E RESILIENTES
QUE EU POSSO VER...
E AJUDAR A SER
AINDA UM POUCO
VERDE!



redondos




os rostos 
se fazem 


coloridos,


ante um sol


que marca o tempo


entre bolas, 

e caras coloridas


que escondem as marcas 
desse tempo


e se encontram
preciosamente



se esbeltam 

sob o mesmo sol


marcando o movimento



do tempo



e as repetições, 


anunciadas pela chegada 




do natal. 

e assim a vida vai acontecendo
e eu daqui de minha plataforma
de meu oikos
assisto e vivo 
os melhores momentos 
da vida




com a alegria
mascarada

e quase derretida 
assim os encontros
diários
cotidianos
acontecem
em qualquer tempo
temperados por dias de todos os tons e graus...

sempre na certeza de que
algo lindo esta nascendo 
repetindo  ciclos 
milagrosamente e lindamente, 
 onze horas.?.