sexta-feira, 2 de abril de 2021

tudo que queríamos era apreciar
as mais belas formas



de vidas

que se apresentam
nos jardins e nos caminhos, que os que neles caminham
e os dilaceram
exuberantemente...


E que como uma teta de mãe
da mãe terra se faz
Fruto

que de uma repetida simetria
se faz em folhas
E que recebe
em todos tipo de tempo
com os mesmos tons.


Que refletem e conversam 


com e as mais diversas belezas...

Enquanto numa virgula
que severa 
a morte concretiza 
o fechamento de tantas cortinas
encerrando atos, ainda nem vistos...


Caminhos?
criações





buscas

certezas


Se entrelaçam 


buscando o tal encontro


com o guardião 
que vive de amor



E que ensina outros corpos
a viver entredentes

Sem o casulo, 
Sem o conforto, 
descobre agora, 
que o baile com a vida, 
é ato que se encerra. ; .



o que vale é a dança?
Dance rosa
Dance azul


Dance, e nasça, 
em todos os natais 
sendo novidade
sendo milagre
sendo o espetáculo
no teatro do amor.



 

 de onde fui e encontrei o que agora registro senti que estava num dos diversos jardins que Deus colocou nessa terra: ou, o que restou dele: o cerrado

O encontro foi domingo passado, fui com o objetivo de colher limões

colhi flores.

de cores variadas, vivas, lindas, 

flores....

amarelas
delimitando simetrias
repetindo 
celebrações
em tons de um lilás, reflexo de um rosa
que impregnou em mim como um lápis, que por muito tempo vem desafiando as borrachas...