domingo, 10 de dezembro de 2017

Natal doce

Natal doce

Das idas e vindas do natal
um sentimento sempre está com ele
Um sentimento dormido, que ele ao carregar nos desperta
E quando ele vem,
Acorda em mim, todo o seu glamour
 Dói!

Dói uma dor doce
que se apresenta coma falta de um doce
que se foi, tirando um pouco do tempero
experimentado em natais
vivos e guardados
nas notas de nosso tambor

será isso saudade?
que acorda, os acordes de nosso coração
adormecidos pelas vozes e sons
que ecoam dos vãos de um mundo
cada vez mais
corroído?

Será isso saudade?
algo que vem de carona
no natal
mostrar que é preciso ver
marietes marias, marizetes veras kátias meires
para que tudo se renove?

Sim isso é saudade
que tem suas nuancesinfinitas .

Alguumas delas,  eu conheco, pois estão guardadas
Nas lembranças de uma vida inteira, que de tão doce,
Não vieram de carona, nem vai com o natal
Estão guardadas onde ficam os tesouros de sentimentos
de uma vida, moram acordadas dentro da gente
de entes queridos
e de amizades e de amores, irrestritos





segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

pena

pena

perdida está a pobre pena
que pena!
que pena?
a pena perdida está.

Escreveu e ninguém leu?
Da águia, a pena se vai
E outra pena, lhe sai
perdida esta a pobre pena?

Em cores de rosa e azul
reaparecem as penas.
Encontram se e se alimentam
com as cores de um mundo
dividido em cores.

Pena?
LINDEZAS.

domingo, 26 de novembro de 2017

esplendorosamente

dentro do amor
o pleno medo de perder
o  poder

dentro do amor
a rosa
mente e empodera
no esplendor denso

dormente
de dor e
de medo
de perder
o amor

preso
sempre
dentro do
esplendorosamento
do medo




existência

ser medo
ser morto
ser nada

sem medo
sem morte
sem nada

de medo
de morte
do nada

com medo
com a morte
com nada

ter medo
ter morte
ter nada



no medo
no nada
na morte

na morte
nada
o
medo

no medo
nada
a
morte

no medo
a morte
nada

a morte
o medo
o nada

da morte
do medo
do nada

da morte
um nada
de medo

de morte
um medo
de nada

mordo
mete
nada
na
vida
morta

vida morta no medo de nada..

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

mar
me
lo

mar te lo

mas que isso?
martelo tem o que com marmelo?

seus elos, onde estão?
se tem não sei não.
talvez conversem no dialeto
que fazem em suas ressonações
elo elo telo melo

mais martelos do que marmelos?
menos marmelos que martelos?

Agora,
mais tratores.
no duplo elo....

sábado, 4 de novembro de 2017

Minhas Marias


marias

maravilha maravilhosa
é uma maravilha?
maravilha é ter marias

m na mao de maria
m na mao da outra maria

uma maria que é mãe
outra maria que é isis

maravilha mesmo é encontrar
com essas duas Marias.



como fazer um
indo
tropo
medo
time
mente
tomando?

É tendo uma
cor
razão
gemida.

E sendo um
germen
miscivo
nitroglicemico
circico
datico.

diariarmente
léxicamente
tipicamente
cômico.



domingo, 1 de outubro de 2017

as cores e suas conversas

 Duma mistura de azul e sombras
 reflete um circulo não marrom com esse tom lindo
 e, ainda um amarelo, vivo
 emaranhado
 energizante...
E o branco se esvoa e ganha os ares

que com certeza, acarinhou as laranjas que viraram doce....


 
 De um olhar que tansita entre o azul e o preto...
 marrom
vermelho

 laranjados
 avermelhados

embelezam caminhos e caminhares

 deixando para frente e para traz,
vida e morte...num movimento
circular...
 que envolve e se torna lilaz,
dentro de um verde
que promete o renascimento
de mais uma fortaleza...
 em que força e beleza
natureza e delicadeza
amor e fragilidades
vulnerabilidades e firmezas
confirmam que viver é ver a vida acontecer
acontecendo...
Em todas as suas nuances...
Espetacularmente!

numa simetria verde 

que determina 
 e anuncia ainda haver força em sua regencia
 equilibratoria...




segunda-feira, 25 de setembro de 2017

cerrado

amo
jardim meu

e se não meu
meio
eu

amo
suas resistencias
num emaranhado de belezas
escondidas...

é mesmo a mais bela
representação
do jardim
do Pai.

Amo Cer
ra
do...

sábado, 2 de setembro de 2017

porque o poeta sofre?

dia
le
ti
za


a realidade...

dia
a
dia
vi
ve

o real

olhando com olhos emprestados
amando com corações trocados
e ele mesmo
tendo o seu
destroçado...

di vi di do em cada beleza encontrada...
para o poeta
a beleza
está onde ele olha

e o que se vê dele?
poesia.
só.
e, se não vista?
pó.

po e so
e ta po fri
si e men
a ma to


todo bom poeta tem como fonte
a fonte de todo poeta
é fonte

que flui

tem poeta
que a fonte
seca
sêca fica
faz sofrer
o poeta

daí sai
uma nova poesia
da fonte
interna
do poeta
inesgotavelmente
sofrida...

segunda-feira, 24 de julho de 2017

REPETIÇÕES

REPETIÇÕES...

Foi mais ou menos assim
Um estava bem, tinha tudo, e ainda tirava de quem quase nada tinha
Depois ficou meio dividido, o que era sem nada começou a conquistar suas migalhas
Então, começaram a (re) emendar
Uma vez era assim... Agora esta ficando assim mesmo! Voltando a ficar como era? Desconhecido...

domingo, 28 de maio de 2017

Pouco amor não é amor.


Pouco amor não é amor.




Num cantinho  de um mundo
tão grande
o amor fica lá...

Basta olhar
para ver encontros

convergencias


simetrias





vidas
escondidas

coroadas


orvalhadas

testemunham 
o amor 
de uma mãe 
que tem em seus jardins
as flores mais 
diversas...

simetria de rotação


deslocamnto



reforçam que



as leis que regem a vida


possibilitam


em belezas

Que promovem encontros


inexplicavelmente
obedientes ao amor
no
seu limite 
máximo...