quinta-feira, 19 de novembro de 2015

sábado, 14 de novembro de 2015

Sol Lua e gatos.


As vezes, e somente as vezes, fico em duvida se começo com o sol

ou com a lua,
Por isso, hoje sigo com o laranja que colore o cerrado,
dele brota e se expande...



Com o laranja que de meus lápis,
compõem um espaço
de simetrias...

Dos momentos de compartilhações...

dividindo contações
e recontações
]

leituras



e releituras




Descobertas,

Compartilhações com adultos

Projeto Caracol


viva o funcionário público

Estou no topo de onde queria chegar...




arte natural,

interdependências,



Caminhos,



Tudo que o laranja refletido do sol 
deixa ao cair no horizonte 
depois de um dia de brilho...

Vejo então nas cores que compõem 
a romântica e misteriosa lua
o olhar de pantera
ou será um olhar de luar?

reproduzido em sua cria,



e em sua ninhada

que se enluançam

anunciando o encontro com o mistério
que envolve o dormir e o sonhar...
Enquanto isso...

Eu?
Entre sóis e luas
deleito...

domingo, 7 de junho de 2015

Eu, mulher...

Hoje eu sei quem sou,
Se alguém me perguntar, eu sei.
Sou apenas uma mulher
Sofrida
Corroída....
Pelo tempo, pelo vento
pelo trampo!

Uma mulher que se atreve a brincar,
a reconstruir-se
a reinventar-se
Ou, tentar...
Sou apenas uma mulher
Que se encontra e desencontra-se
Diz e desdiz-se
Equilibra e desequilibra-se,
Num fio tênue,
De vida

Sou uma mulher
Uma mulher habitat de todas as outras mulheres
Toda tradição da genética e estética de fêmeas,
Toda tralha humanamente feminina.
Sou apenas, uma mulher!

Quero ser essa mulher!
Quero vive-la!
Seus devaneios, suas vontades...
Quero ser apenas e tão somente essa mulher
Que contém todas...
Sofridas, violentadas, amadas, odiadas, assassinadas e guardadas dentro dela...
Sou essa mulher que, insistentemente, é-se...

Em meu corpo.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Lamento de um pássaro urbano

Sou urbano
sou pássaro urbano
não é o que eu queria ser, mas sou
fui me adaptando

visito a Maria, o João e até a Izabel
respiro cimento
pó de rua e até um pouco de oxigênio
Respiro de tudo
e vou por aí
Ainda respirando

Sinto falta dos rios
dos rios limpos
dos ribeirões forte e dos riachos
ah. os riachos que lindos!
vou me virando, e entre um esgoto e um cano quebrado
mato a minha sede bebendo de tudo.
as vezes até um pouco de água

Choro com Marias, Joãos e tantas izabeles
Sou agora urbano
fui obrigado a ser,

Readaptei meu canto
agora melodia silenciada
Não apreciada
As vezes  gravada
Eu, agora, especie rara
Que sem opção ficou urbano

A função de sementeiro
Agora não mais importa
Arroz que sobra pra mim
é arroz que não tem a sorte
de ser ao menos um pouco
vivo no mundo urbano

As vezes em algum asfalto
ou rua mal feita, na terra que ainda resta
o milho, brota e com isso, representa seus pares
Nasce
E para surpreender
a quem duvida de sua sorte
Pendoa.

E assim como eu ele vive
uma  curta vida de urbano.


domingo, 19 de abril de 2015

terça-feira, 14 de abril de 2015


Eu 



Das minhas andanças ouvi e vi poucas e boas
Dessa acidez visceral mudaria algumas certezas:

Você é capaz
Por: Posso te ajudar?

O dinheiro não é tudo na vida
Por: Oi tá sobrando aqui no meu bolso, Precisa do meu excesso?

Ela é estranha
Por: Será que ela precisa de alguém que a conheça?

Tenho que salvar o sistema
Por: Tenho que transformar sujeitos, e não, reproduzir assujeitados. 







terça-feira, 20 de janeiro de 2015

As vezes

As vezes e somente as vezes eu penso ser proibido gostar
Ser proibido amar
Ser desnecessário acreditar,
Ser bobeira querer abraçar alguém...

As vezes sinto que gostar não é permitido
Pelo outro
pela situação
pela mundaneidade
pela individualineidade

Mas tem hora que eu percebo que é mesmo proibido gostar
Para quem o confunde com carência
sofrimentos
irresoluções e dependências...
Para quem se declara autossuficiente
E que não acredita mais nas frases ou, tem medo delas
Como eu gosto de você
Vem me ver
Que saudades
bom dimais te ver,,,

As vezes
Nem tao poucas vezes
Me pego gostando muito, mesmo assim
Amando demasiadamente
Palhaçosamente reivindicando abraços
Olhando cumpridamente em busca de cumplicidades afetivas
Infantilmente acreditando
numa libertação

Então sigo assim,
Carente ou não
ainda fazendo parte dos que gostam
amam
acreditam
mas confesso
È na solidão de mim mesma que exercito
Esses sentimentos tão viscerais...




terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Aventuras e desventuras de um boné cor de rosa...

A vida
caminho duro
caminho doce
caminho...

a vida
caminhada singular
pegadas digitamentadas
pegadas...

Meu irmão
figura única,
de pegadas únicas
marcantes

De alma dócil
de vida sofrida
confusa...

O Evaldo
Pegadas certeiras
de uma vida inteira
morrendo todo dia.

E eu?
nessa minha vida, 
ainda acredito que 
a vida 
não deveria ser morrida...

O boné cor de rosa ...